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Jorge Antonio de Queiroz e Silva é historiador, palestrante, professor Por Jorge Antonio de Queiroz e Silva, historiador, palestrante, professor.

Sábado, 11/06/2016, 21:50


ESTUPRO E BULLYING

Imagem: Crédito da imagem: Site Juntos contra o Bullying

Mulheres de classes sociais diferentes têm manifestado o desapreço pela cultura do estupro, principalmente depois que, no final do mês passado, no Rio de Janeiro, imagens de estupro coletivo de uma garota de 16 anos circularam pela internet. São sádicas as pessoas que postam esse tipo de “informação”.

Alessandra Orofino,   Ana Carolina Evangelista, Antonia Pellegrino   e   Manoela Miklos, ativistas feministas, desabafam: “A cultura do estupro destrói a mulher. Na melhor das hipóteses, anula aos poucos sua subjetividade. Na pior, tira-lhe a vida.”

Esse combate ao machismo e violência não é de hoje, remonta os anos 70. Orofino, Pellegrino e Miklos explicam:

A grande repercussão do documentário "The Hunting Ground", de 2015, sobre violência sexual em universidades de elite dos EUA, prova a atualidade do debate.

Mulheres canadenses criaram, em 2011, a Marcha das Vadias, em resposta à recomendação da polícia de Toronto de que elas não deveriam vestir-se como vadias se quisessem evitar estupros. A marcha virou um movimento transnacional pelos direitos da mulher e contra a culpabilização das vítimas.

Mexicanas, argentinas e uruguaias tomaram as ruas em 2015 e neste ano para protestar contra altíssimos índices de feminicídio. Movimentos, como o Ni Una Menos, seguem enchendo praças, pintando prédios públicos de rosa e lilás e fazendo a América Latina debater a agressão contras as mulheres.

No âmbito escolar, uma onda conservadora quer se instalar. Refiro-me ao “projeto” Escola Sem Partido, que tramita em inúmeras assembleias legislativas brasileiras e câmaras municipais, que, entre tantas bestialidades, pretende impedir que educadores (as) debatam gênero em sala de aula. Sendo assim, entende-se a inviabilidade da discussão da cultura do estupro no ambiente escolar.

E a não discussão desse assunto, em sala de aula, a meu ver, é bullying (do inglês bully, cujo significado é valentão, brigão). Este é entendido como ameaça, humilhação, maltrato, intimidação, opressão, tirania.

Dan Olweus foi o primeiro pesquisador que apreendeu o fenômeno bullying, em estudos feitos na Universidade de Bergan – Noruega, entre os anos 1978 e 1993, porém o governo da Noruega só passou a dar mais atenção ao bullying, em 1993, quando crianças entre 10 e 14 anos cometeram suicídios. Estes, de acordo com relatos, teriam acontecido por causa de maus tratos de colegas. Ora, a mídia tem destacado, vez ou outra, casos de estudantes que após serem estupradas e sofrerem bullying dos colegas, cometeram suicídios.

Sobre a campanha Nacional da Noruega contra o bullying, Willian Voors (2000) conclui:

O programa antibullying reduziu o comportamento agressivo na escola. Não só uma redução de bullying leva a um menor incidente de violência, mas a moral escolar foi elevada, a evasão escolar foi reduzida, e o desempenho acadêmico geral melhorou.

É certo que desde 9 de fevereiro do ano passado vigora no Brasil a Lei n.º 13.185/2015, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, contra o bullying. Até que ponto essa lei, na prática, será possível? Ora, a não discussão sobre gênero no chão da escola está tramitando em assembleias legislativas e câmaras municipais, por exemplo, em Santa Cruz do Monte Castelo-PR, já foi aprovado o Programa Escola Sem Partido.



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