Escassez de chuva preocupa produtores rurais

Nesta quinta-feira depois de ouvir num telejornal matutino de que órgãos do governo ligados à agricultura esperam uma supersafra para 2016/2017, decidi visitar uma lavoura de soja para conferir quão difícil está para essas lavouras se devolver sob este sol escaldante numa temperatura próxima de 40º.

De acordo com a matéria publicada neste site, em 23 de outubro, próximo passado, a "SEAB tem uma opinião contrária de muitos agricultores com os quais conversei, pois tem sim alguma apreensão quanto ao clima. Contam sempre apenas com a boa vontade de “São Pedro” é de fato arriscar a sorte. Entretanto, para os técnicos o órgão estatual, o clima no Paraná está favorecendo o plantio e o desenvolvimento da safra de verão 2016/17, que está em campo. Por isso, estima que o Estado paranaense “colha 23,1 milhões de toneladas - cerca de 14% acima do que foi colhido no mesmo período do ano passado, quando as lavouras renderam um total de 20,23 milhões de toneladas de grãos”.

Portanto, o artigo relata ainda que "órgãos do governo, como a SEAB, estimam uma área semelhante à safra anterior de 5,2 milhões de hectares. Agricultores também já calcularam um custo maior, pelo menos em 10% devido ao aumento do dólar e aumento nos preços dos insumos agrícolas. Como também, não se espera um bom preço da saca de soja devido à estimativa de excelente produtiva da produção americana".

Porém, qualquer um que sair a campo com o sol a pino vai perceber que pode estar havendo sim um atraso no desenvolvimento da lavoura.

Acompanhei o desenvolvimento dessa lavoura até o 10º dia: