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 Por Jorge A. de Queiroz e Silva,
 Quinta-feira, 18/01/2018, 14h10
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A profissão preferida na Finlândia

Imagem: Claudia Wallin, Finlândia

Imagem: De acordo com Claudia Wallin, a Finlândia é um “país em que a polícia não pratica tiro ao alvo com professores, a sistemática política de valorização do magistério produz resultados capazes de espantar até um pitbull da PM.”

Nos países nórdicos, a profissão de professor (a) é valorizada com salários convidativos e o respeito da classe política e da sociedade. Na Finlândia, por exemplo, ocorreu Reforma Educacional na década de 70, na qual o Mestrado, de cinco anos, passou a ser obrigatório, inclusive, para profissionais que atuam no ensino pré-escolar. Cursos de Doutorado também estão disponíveis, gratuitamente, para docentes. Aliás, o governo daquele país investe por volta de US$ 30 milhões ao ano para aperfeiçoamento profissional de diretores (as) e professoras (es), por intermédio de programas de aprimoramento e cursos universitários.

Os salários médios mensais desses (as) distintos (as) profissionais que atuam na escola primária são de 3,132 euros, sendo 3,832 euros por mês para quem atua no ensino médio.

Em contrapartida, no Brasil, educadores e educadoras do ensino básico são tratados com desdém. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) dá conta de que os (as) professores (as) da rede pública dos ensinos fundamental e médio brasileiros têm remunerações menores que a metade da média dos salários dos integrantes dos 34 países-membros da OCDE. Esta situação é contestada por Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), sociólogo e professor universitário:

Isso mostra que há distorção do nosso sistema. O relatório também mostra que os professores brasileiros trabalham 42 semanas no Brasil, enquanto em outros países os docentes têm uma jornada de trabalho de 37 semanas anuais.

Além disso, há a péssima condição [de trabalho] em muitas escolas, o que dificulta enfrentar os desafios de educar as crianças. Esse relatório também aponta que ainda temos um longo caminho a percorrer para termos uma educação adequada e coerente com o projeto em desenvolvimento no Brasil. (negrito acrescentado).

Sutilmente, Claudia Wallin, jornalista e autora do livro Um país sem excelências e mordomias, cujo foco é a Suécia, a partir da educação finlandesa, envia um recado:

Neste exótico país em que a polícia não pratica tiro ao alvo com professores, a sistemática política de valorização do magistério produz resultados capazes de espantar até um pitbull da PM: a carreira de professor na Finlândia tornou-se uma das principais preferências entre os jovens, à frente de profissões como medicina, direito e arquitetura.

Jorge Antonio de Queiroz e Silva é historiador, palestrante, professor.


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